segunda-feira, 20 de agosto de 2012

1ª Jornada - Optimismo, desilusão e optimismo

Desilusão tremenda no término da partida. Os empates dos adversários estimulavam a esperança de partir na frente e ganhar alento. Eu, optimista confesso, sentia-me eufórico, fervilhando na antecipação de ver surgir o ovo por entre as penas. Juro que cheguei mesmo a vislumbrar a ponta reluzindo. O problema da confiança cega no porvir é o dissimulado desengano que a acompanha de mãos dadas. Mas se por vezes somos traídos à saída, a esperança é sempre enorme à entrada. Assim, por mais que me veja enganado, manter-me-ei amante do optimismo. Ao menos, na antecipação, sairei sempre vencedor e sentirei o agradável friozinho no umbigo.

Posicionado o leitor para a perspectiva com que encaro os factos, afirmo, com a maior imparcialidade que sou capaz,  que apesar do resultado desapontador, gostei de ver jogar a equipa. Defensivamente pareceu-me já muito bem. Ofensivamente iremos, pelo que vi, evoluir bastante. Sinceramente, possuímos boas hipóteses de dar luta aos nossos maiores rivais. Temos ideia de jogo e qualidade. E eles têm o Vítor Pereira e o Melgarejo.

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